Título: Ultima Hora
Autor: Jose Almeida Junior
Sinopse: Romance histórico que nos leva ao Brasil do início da década de 1950, visto por dentro da rotina, tramas e intrigas do jornal Última Hora. Vencedor do prêmio Sesc de Literatura 2017 Última Hora é um romance histórico que nos leva ao Brasil do início da década de 1950, visto por dentro da rotina, tramas e intrigas do jornal Última Hora. Criado pelo presidente Getúlio Vargas em plena turbulência política, a publicação tem como editor-chefe Samuel Wainer, aqui retratado em detalhes. Foi Wainer quem deu nome à famosa coluna A vida como ela é..., de Nelson Rodrigues, também convidado para formar o elenco dos colaboradores. O jornal enfrenta opositores como Carlos Lacerda, que também se opunha ao governo Vargas, mas este não é o único problema de Marcos, o protagonista. Jornalista torturado na ditadura Vargas, ao ser convidado por Samuel Wainer, Marcos primeiramente se recusa, mas acaba aceitando fazer parte da redação. Tendo que lidar com as exigências da militância e com dificuldades financeiras, o caminho tortuoso deste personagem é o pêndulo ideológico e moral que não o afronta apenas na redação, mas também em seu relacionamento familiar. O romance é lapidar em nos lembrar a história do país sem expor qualquer ranço da pesquisa histórica que lhe serviu de base. O resultado é um bordado que camufla o cerzido e deixa ver apenas o que interessa: a boa literatura.
Editora: Record
Páginas: 350
Ano: 2017-11-01
Edição:
Linguagem: pt-br
ISBN: 8501111708
ISBN13: 9788501111708
Informações do Autor
Nome: Almeida Júnior
Descrição: Pintor brasileiro
Biografia: José Ferraz de Almeida Júnior, foi um pintor e desenhista brasileiro da segunda metade do século XIX. É frequentemente aclamado pela biografia como precursor da abordagem de temática regionalista, introduzindo assuntos até então inéditos na produção acadêmica brasileira: o amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos e a fidedignidade com que retratou a cultura caipira, suprimindo a monumentalidade em voga no ensino artístico oficial em favor de um naturalismo.