Sinopse: A Previdência Social, enquanto política protetiva, constituiu-se na primeira conquista dos trabalhadores do mercado formal brasileiro, por verem reconhecidos seus direitos sociais. O longo caminho percorrido desde a década de 20, do século passa do, até 1988, quando foi promulgada a Constituição Brasileira vigente foi marcado por várias inflexões de avanços e retrocessos dos ganhos dos trabalhadores. A lei da Previdência Social que é de 1960 reflete um avanço dos direitos sociais que vão ser interrompidos pela ditadura militar brasileira e que serão retomados sob a égide da Constituição de 1988. O texto revela acima de tudo o compromisso do pesquisador com os trabalhadores, com um projeto societário emancipatório que o leva a buscar e a desvelar as formas perversas como os direitos previdenciários têm sido negados, através de sistemáticas reformas, pautadas pela indução das idéias neoliberais tão em voga no Brasil a partir de 1990. Para isso, o autor analisa as reformas proposta s pelos governos de Fernando Henrique Cardoso e de Luis Inácio da Silva no campo previdenciário cotejando com as indicações dos organismos multilaterais do capitalismo central para a reorganização das economias dos países periféricos, entre eles o Brasil.
