Título: Políticas Culturais e Povos Indígenas
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Sinopse: Os 19 ensaios que compõem esta obra procuram distinguir e debater as políticas culturais feitas para os índios, as feitas pelos índios e aquelas que de alguma maneira os envolvem. Os textos observam não apenas tais políticas, mas também seus pontos de cruzamento e seus efeitos conjugados, levando em conta a grande diversidade dos povos indígenas do Brasil. O direito dos índios de formular suas próprias políticas culturais só foi instituído com a Constituição de 1988. Até então, os projetos existentes visavam ao que se entendia como a “integração” das populações indígenas. Mas “integração” não passava de um eufemismo para um programa de assimilação cultural e de dissolução étnica. Dentre todas as políticas culturais, a mais potente é sem dúvida a escola, lugar de grandes ambiguidades. Qual é a relação adequada entre a escola e as sociedades indígenas? Entre o saber que capacita os índios a melhor se mover na sociedade brasileira e os conhecimentos e práticas tradicionais que se quer valorizar? Entre uma tradição oral e uma tradição escrita? É possível ensinar “cultura” na escola? Este livro, dirigido a quem se envolve em políticas culturais, levanta e comenta as difíceis questões nelas envolvidas. Resulta de um projeto de quase seis anos, financiado pela Fundação Ford, sediado no CEBRAP, que mobilizou pesquisas e reflexões sobre os efeitos das políticas culturais nas sociedades indígenas no Brasil, e de um simpósio, organizado em conjunto com o CestA (Centro de Estudos Ameríndios) da USP em 2013.
Capa comum: 520 páginas
Editora: Unesp
Páginas: 518
Ano: 2016-10-05
Edição:
Linguagem: pt-br
ISBN: 8539306174
ISBN13: 9788539306176