Sinopse: O presente trabalho, fruto de mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande em 1994, aborda o processo de constituição sóciohistórica de um agente histórico singular que vive na Amazõnia Ocidental, tomando como eixo central de análise das relaões de trabalho. Esse agente histórico pode ser designado tal como se autoidentifica: seringueiro, produtor tradicional de um produto específico, a borracha, que desempenhou papel de grande importância no ciclo histórico do Brasil a partir do final do século XIX, marcando até a atualidade a história desta região. A autora objetiva perceber como, numa relação de subserviência, semisservil, o seringueiro "cativo" se tornou "liberto", assumindo a condição de produtor autônomo. As relações de trabalho no contexto deste estudo asumem contornos que derivam das proposições marxianas, no entando redefinidas e postas como parâmetro para captar o processo de constituição dos seringueiros.
