Sinopse: As práticas do cooperativismo e da economia solidária trazem à sociabilidade capitalista uma alternativa baseada nos propósitos da gestão democrática formam a base de uma nova forma de convivência em que a dimensão humana não é subordinada a critérios simplesmente financeiros. Paulo de Salles Oliveira analisa a cultura e economia solidária por meio das práticas cotidianas de duas cooperativas Interativa formada por adultos de classes populares e Coopera formada por jovens de setores da classe média. O autor examina as questões inerentes a esse tipo de empreendimento produtivo constituído de redes de interações sociais solidárias que se tornou uma forma de resistência à exclusão do mercado de trabalho. O foco central incide na construção da cultura solidária detendo-se nas barreiras e pontos de conflito sem deixar de lado o papel do lúdico visto como uma ruptura capaz de fazer críticas e trazer respostas para as inquietações próprias da vida cotidiana desses trabalhadores.
