Título: Cantigas Por Um Passarinho À Toa
Autor: Manoel De Barros
Sinopse: Um dos maiores poetas brasileiros mais uma vez dedica um livro ao público infantil. Em Cantigas Por Um Passarinho À Toa, Manoel de Barros se une à artista plástica Martha Barros, numa dobradinha familiar. É a própria filha do escritor a responsável por transformar seus versos em imagens, levando o trabalho do poeta do pantanal ao público infantil. Os versos ganham forma, força e cor no traço da ilustradora. “A linguagem desta pintora é metafórica. Ela faz metáfora de pássaros, de peixes, de conchas, de sapos. E muitas descoisas. Imagens trazidas por rastros de suas memórias afetivas. A linguagem desta pintora tem um estilo rigorosamente pessoal. Martha não copia a natureza, ela desfigura os seres e as coisas. Martha faz descoisas com encantamento de poeta”, Manoel explica, orgulhoso, o trabalho da filha. Cantigas Por Um Passarinho À Toa apresenta uma oportunidade imperdível de apresentar às crianças a obra de um dos mais importantes poetas da literatura brasileira contemporânea. Martha Barros colabora, conseguindo o impressionante feito de desenhar os poemas infantis de Manoel. O resultado emociona pela beleza das imagens e delicadeza da poesia dedicada aos pequenos. “Língua de criança é a imagem da língua primitiva. Na criança fala o índio, a árvore, o vento. Na criança fala o passarinho. O riacho por cima das pedras soletra os meninos. Na criança, os musgos se desfalam, desfazem-se. Os nomes são desnomes. Os sapos andam na rua de chapéu. Os homens se vestem de folhas no mato. A língua das crianças contém a infância em tatibitati e gestos”, finaliza Manoel
Editora: Record
Páginas:
Ano: 2003
Edição: 1
Linguagem: pt-br
ISBN: 850106615X
ISBN13: 9788501066152
Informações do Autor
Nome: Manoel de Barros
Descrição: Poeta brasileiro
Biografia: Manoel Wenceslau Leite de Barros foi um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pós-Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade.