Título: Bartleby e companhia
Autor: Enrique Vila Matas
Sinopse: Romance, livro de contos, de ensaios, crítica literária, peça de humor: publicado originalmente no ano 2000, o premiado Bartleby e companhia marcou época ao colocar o fazer literário no espelho e mesclar diversos gêneros de maneira radical.Neste livro premiado e inclassificável, o catalão Enrique Vila-Matas recupera a figura de Bartleby (personagem criado por Herman Melville), um jovem escrivão que se esquiva de obrigações e misteriosamente vai se ausentando de toda e qualquer atividade graças a uma resposta enigmática que dá a todos que pedem para que realize algo: “eu preferia não o fazer”. A frase deixa seus interlocutores perplexos, e pouco a pouco Bartleby se isola até quase sumir.Vila-Matas faz com que essa “pulsão negativa” escape do conto de Melville e, como um vírus, atinja diversos escritores por toda parte. O protagonista de Bartleby e companhia, então, se dedica a rastrear e catalogar autores, fictícios e reais, que escolheram o silêncio, como o americano J. D. Salinger, que, após se tornar uma celebridade com O apanhador no campo de centeio, afastou-se da sociedade e deixou de publicar, ou o suíço Robert Walser, cujo maior sonho era ser esquecido.Ao escrever sobre o ato de não escrever, Vila-Matas captou com perspicácia a crise do pós-modernismo, em que se supõe que todas as ideias já foram inventadas e não resta mais originalidade, para construir, a partir de detritos e restos, uma obra cômica e explosivamente criativa que se tornou objeto de culto ao redor do mundo.“Uma dimensão paralela onde não escrever é um modo de vida, onde o silêncio pode ser não uma renúncia mas uma conquista ou uma afirmação.” ? Antonio Tabucchi
Editora: Companhia das Letras
Páginas:
Ano: 2019
Edição:
Linguagem: pt-br
ISBN: 6559210057
ISBN13: 9786559210053
Informações do Autor
Nome: Enrique Vila-Matas
Descrição: Escritor espanhol
Biografia: Enrique Vila-Matas é um premiado escritor espanhol. As suas obras são uma mescla de ensaio, crónica jornalística e novela. A sua literatura, fragmentária e irónica, dilui os limites entre a ficção e a realidade.