Sinopse: Embora só recentemente a acupuntura tenha sido reconhecida como terapia validada pela ciência no Ocidente, sua popularidade como uma alternativa à medicina ocidental vem aumentando, especialmente para o tratamento de estados dolorosos crônicos. Na medicina ocidental, tanto o diagnóstico quanto o tratamento geralmente se baseiam em uma parte do corpo. Essa parte que está mal é tratada diretamente. Na medicina chinesa, o objetivo do tratamento não é só aliviar a doença propriamente dita, mas fazê-lo pela remoção da causa. A acupuntura utiliza uma única forma de terapia — a inserção de agulhas na pele — para tratar uma variedade de enfermidades que poderiam ser tratadas pelos médicos ocidentais com medicamentos, cirurgia ou uma gama de outras terapias. Segundo os chineses, todo o funcionamento do organismo e da mente dependem do fluxo normal das energias do organismo ou força vital, que denominam Qi — uma energia universal que cerca e permeia todas as coisas, animadas e inanimadas. Quando há uma deficiência de Qi, yin ou yang, o sistema precisa ser estimulado; quando há um excesso, ele precisa ser sedado. Calor, frio, vento, umidade, secura e fleuma devem ser eliminados do organismo e o sangue estagnado precisa ser posto a fluir novamente. Em Acupuntura Para Todos, Dra. Ruth Kidson explica que, como muitas outras terapias complementares, a acupuntura é um modo para restabelecer a normalidade do fluxo de energia do organismo, de maneira que ele possa continuar seu trabalho de curar a si mesmo. Segundo a visão oriental, a força vital flui por um sistema de canais, os meridianos, e a obstrução desse fluxo se manifesta em forma de doenças nas partes do organismo “irrigadas” pelo meridiano afetado. A inserção de agulhas em vários pontos bem definidos ao longo dos meridianos visa restaurar o equilíbrio do fluxo de energia e, assim, fazer com que a parte associada retorne à sua função normal. Com revisão técnica e prefácio de Dr. Alex Botsaris, especialista em Medicina C[...]
