Sinopse: Para analisar o significado pleno da obra de arte, Michel Haar escreveu o ensaio A Obra de Arte. Dividido em cinco partes: A Imitação da Natureza, A superioridade da Natureza sobre a Arte, A Época da "Metafísica da Arte", a "Fisiologia da Arte" e a "Elaboração" da Verdade, o livro analisa a questão da classificação da arte na escala do conhecimento humano. Pode a arte dizer a verdade? O que ela quer dizer? O que é uma obra de arte? A obra "imita" as coisas, os sentimentos, as situações, ou ela os expressa à sua maneira? Em sua descrição sobre a verdadeira filosofia da arte, Haar analisa a visão de arte nas concepções de Aristóteles, Hegel, Diderot, Kant, Nietzsche, Heidegger e Merleau-Ponty. Pós Heidegger, a filosofia aprendeu a respeitar a autonomia das obras, a não reduzi-las, quer ao prazer que nos dão, quer a um conteúdo ideológico ou simplistamente "cultural". A obra de arte é, antes de mais nada, um corpo auto-referenciado, uma junção insubstituível e sutil, composta, segundo a vocação de cada arte, de pedra ou de cores, de sonoridades musicais ou verbais.
