Título: A Alma do Negócio
Autor: Alberto Villas
Sinopse: O livro A alma do negó como eram as propagandas nos anos 50, 60 e 70, do jornalista e escritor Alberto Villas, nos leva de volta a uma época pré-tecnológica quando ainda não existiam os computadores e os celulares. Este livro “mostra o trabalho dos pioneiros da propaganda”, como diz Washington Olivetto. Na impressionante coleção de livros, discos e revistas que possui, Villas garimpou as raridades que compõem este livro tão gostoso de curtir.O autor começa o livro dizendo que o pai vestia uma “camisa Volta ao Mundo” e ia para o trabalho “dirigindo uma Rural Willys”. Os tecidos que dispensavam o ferro de passar, como as camisas Volta ao Mundo, as calças de Nycron, que não perdiam o vinco, e as blusas de Ban-Lon, eram uma grande novidade. Surgiram para facilitar a vida das donas de casa, assim como os revolucionários eletrodomé a enceradeira, a máquina de lavar e a de secar roupas, a televisão a cores. Fraldas descartáveis e a papinha pronta para o bebê. Dessa forma, sobrava mais tempo para cuidar da beleza com o sabonete Gessy, os cremes Rugol e Pond’s, o pó de arroz Cashmere Bouquet e a água de colônia Regina.Assim como acontece nos dias de hoje, as celebridades eram requisitadas para garantir a qualidade do produto. Uma das que mais atuou nesse campo foi a inesquecível apresentadora Hebe Camargo, cuja imagem passava confiança aos leitores. Outros foram Carmem Miranda, Pelé, Chico Anísio, os integrantes do programa Família Trapo, que fazia grande sucesso na época.A grande maioria desses produtos foi desaparecendo com o passar do os famosos drops Dulcora embrulhadinhos um a um, a caneta-tinteiro,a cera Parquetina, as calculadoras, os filmes Kodak... “Um dia, minha filha ainda pequenininha viu meu álbum de retratos de quando eu era criança e ‘Quando você era criança o mundo era preto e branco?’”Outros produtos, porém, continuam há décadas nas prateleiras, firmes e fortes, atravessando gerações, como a pomada Minancora, o creme Nívea, o Melhoral, o Leite Ninho e o Leite Moça, o sabão Omo, os chicletes Adams...Algumas marcas se tornaram tão fortes que seus slogans nunca mais saíram da cabeç o Bombril, aquele das 1001 utilidades, Se é Bayer é bom, Danoninho vale por um bifinho, Avon chama!Quem usava a chave desse segredo era Henry Ford, que costumava “Se eu tivesse um único dólar investiria em propaganda.”
Editora: GLOBO ESTILO
Páginas:
Ano: 2014-01-01
Edição: Literatura Brasileira
Linguagem: pt-br
ISBN: 8525057428
ISBN13: 9788525057426
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